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O DRAGOEIRO é uma árvore originária da Macaronésia. Por Macaronésia entende-se a localização geográfica compreendida pelos arquipélagos atlânticos da Canárias, Madeira e Açores, Cabo Verde e um pequeno enclave marroquino na costa africana, fronteiro às Canárias. Constitui uma região biogeográfica com características geológicas, animais e sobretudo vegetais muito específicas.
Embora se encontre, como árvore ornamental, em numerosos jardins nestes arquipélagos e no continente europeu, é uma espécie considerada vulnerável e já rara no estado selvagem devido à destruição do seu habitat natural.
Nas Canárias o dragoeiro era considerado uma árvore sagrada pelos povos guanches. É célebre o dragoeiro de Icod de los Viños.
O DRAGOEIRO pode viver muitos anos e atingir grandes dimensões. O exemplar mais antigo existente será provavelmente o existente na vila de La Orotava, no vale Orotava em Tenerife, com uma idade estimada em 650 anos.
Deve o nome à cor da sua seiva que depois de oxidada por exposição ao ar, forma uma substância pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome de sangue-de-dragão. O sangue-de-dragão atingia elevados preços, tendo a sua origem sido conservada em segredo por muito tempo. Era utilizado como fármaco e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais do povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.
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